A ditadura do consumo: a clausura do corpo

Em tempos de modernidade pesa sobre o ser humano a dívida dos desígnios do capital. A constante busca por melhores condições de estabelecer no mercado – espaço onde existem consumo e oferta de “coisas”, reificação do capital – cria em nós, sujeitos, a necessidade básica e também complexa de adentrar nos moldes da competição sistemática e compulsiva para o sucesso, aquele que gira em torno do dinheiro e do poder- status quo. A partir destas compulsividades aparece o corpo idealizado por uma estética criada para um corpo socialmente aceito, estereotipado, dócil, adestrado e “sarado”, sujeito as modificações que poderíamos chamar de modelos esquemáticas de produção.  
Neste ínterim, aparecem todas as condições e fomento que giram entorno desta clausura social, que chamamos de corpo. O que o corpo representa para nós,  seres humanos? Quais são as compressões acerca da nossa corporeidade? Ao tentar responder estas questões básicas, a complexidade da nossa existência dificulta a compreensão de ser e existir, e com isto a realidade manifesta sua condição de manipulação do corpo ao seu bel prazer. Sejamos críticos e reflexivos de modo à minimamente nos respeitarmos.
Reflexão publicada em 18/06/2011.

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