domingo, 7 de julho de 2013

Minhas Ignorâncias: dos convivas



Com certa constância emitimos juízos a todos e para todos. Damos opiniões, conselhos, pontos de vista e sermões sobre os mais diversos assuntos e sujeitos e sempre com a clareza de estar bem intencionado - ou minimamente comprometido - com os fenômenos em questão, que certamente denotam uma intencionalidade humana em colaborar com o sofrimento ou alegrias do outro. O que muitas vezes não pensamos, ou pensamos e ignoramos, é que existe todo um contexto ao entorno do fenômeno ou sujeito que possui em si naturezas diversas, seja de ordem cultural, social, psíquica e, portanto que influenciam a razão de cada um e de outrem. Com o advento das redes sociais a premissa do julgamento se torna mais clara e evidente, uma vez que a partilha volitiva e alienante dos que – dos que curtem ou compartilham – realizam tal ação estabelece uma rede ou um conluio de grande repercussão midiática, e com isto formação de opiniões e conceitos as vezes inapropriados ou severamente incriminador. De certo sabemos daqueles sujeitos responsáveis que utilizam as e das redes sociais para os devidos fins, e é para este que escrevo com certa constância. Quais sãos os fins? De relacionar com o outro pela necessidade de ter no e com o outro aquilo que mais pressupõe a natureza humana, a saber: o convívio. E sabe-se, que sem este não existiria relação, portanto sei que tenho grandes conviventes, aqueles que sigo e aqueles que me seguem. Feliz é quem tem este convívio, e neste sentido sem sombra de duvidas sou feliz, graças aos meus convivas que não me julgam e nem me condicionam intencionalmente, apenas convivem comigo pelo prazer de estar ou “compartilhar” suas vidas comigo. Gracias aos convivas!

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