Com
certa constância emitimos juízos a todos e para todos. Damos opiniões,
conselhos, pontos de vista e sermões sobre os mais diversos assuntos e sujeitos
e sempre com a clareza de estar bem intencionado - ou minimamente comprometido
- com os fenômenos em questão, que certamente denotam uma intencionalidade
humana em colaborar com o sofrimento ou alegrias do outro. O que muitas vezes
não pensamos, ou pensamos e ignoramos, é que existe todo um contexto ao entorno
do fenômeno ou sujeito que possui em si naturezas diversas, seja de ordem
cultural, social, psíquica e, portanto que influenciam a razão de cada um e de
outrem. Com o advento das redes sociais a premissa do julgamento se torna mais
clara e evidente, uma vez que a partilha volitiva e alienante dos que – dos que
curtem ou compartilham – realizam tal ação estabelece uma rede ou um conluio de
grande repercussão midiática, e com isto formação de opiniões e conceitos as
vezes inapropriados ou severamente incriminador. De certo sabemos daqueles
sujeitos responsáveis que utilizam as e das redes sociais para os devidos fins,
e é para este que escrevo com certa constância. Quais sãos os fins? De
relacionar com o outro pela necessidade de ter no e com o outro aquilo que mais
pressupõe a natureza humana, a saber: o convívio. E sabe-se, que sem este não
existiria relação, portanto sei que tenho grandes conviventes, aqueles que sigo
e aqueles que me seguem. Feliz é quem tem este convívio, e neste sentido sem
sombra de duvidas sou feliz, graças aos meus convivas que não me julgam e nem
me condicionam intencionalmente, apenas convivem comigo pelo prazer de estar ou
“compartilhar” suas vidas comigo. Gracias aos convivas!
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