Com
frequência nos deparamos com situações em que devemos escolher sobre uma ou
outra coisa. E claro qualquer que seja a decisão, ela é dotada de compromissos,
o ônus e o bônus da escolha. Fizemos analises e reflexões para realizar aquela
que mais bônus teremos em concomitância contraditória ao ônus desta. Talvez em
nossa mente o momento da escolha é o único momento em que temos a certeza que
ainda temos a possibilidade autentica de não criar conflitos com outras pessoas
e instituições ou dos objetos da escolha, portanto, temos apenas o conflito de
ideias que habitam nossos “cococêfalos”, e pasmem todos, os mais danosos ao
corpo, ou melhor, a corporeidade humana, afinal a somatização positiva ou
negativa do pensamento traz consequências incomensuráveis ao estado de saúde do
sujeito, ora para o bem, ora para o mal. Pois bem, minha ignorância reside em
saber - ou não saber, por isto da ignorância - escolher as decisões mais
relevantes a vida comum. Sim, as que vivo, dotada de posicionamentos,
intencionalidades e necessidades. Meu conforto é que ao pensar nas decisões
continuamente me dedico ao exercício da condição benevolente e positiva das
consequências comuns. Se existe alguma instancia psíquica dentro de nós que não
dominamos certamente minhas decisões e ações acerca desta identificam minha
conduta, caso contrario não seria responsável pelos meus atos. Neste sentido,
me responsabilizo totalmente pelas as decisões que tomo, ainda que às vezes,
momentaneamente, o ônus seja maior que o bônus. Vivo naquela condição: a utopia
move aqueles que decidem viver em comunas, independente dos ceticismos e dos
céticos. Viverei com o ônus de minhas decisões, mas apenas por um período,
afinal sei do bônus que me espera. Somos construtores da e de nossa história,
portanto não nos omitimos e sim escolhemos sempre, ainda que o preço possa
parecer difícil de pagar! Uma eterna relação de ônus e bônus!
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