As relações de poder no ensino

As relações de poder desenvolvidas nos bancos escolares são de extrema importância para o processo ensino-aprendizagem, uma vez que, compreendendo esta relação, o educando tem maiores possibilidades de aprender e desenvolver todo o seu referencial concernente as responsabilidades de seus atributos profissionais. Educadores e educandos estabelecem uma relação que favorece ou não a descoberta de novos conhecimentos. Tem-se observado que no ambiente escolar os educandos estão condicionados a receber uma carga de conhecimento sob pressão, coerção e punição que dificultam suas condutas profissionais quando terminam seus cursos e adquirem a habilitação necessária para o trabalho, ou seja, o desenvolvimento de suas práxis sustenta-se nas relações de poder coercitivas e autoritárias, fruto destas características de formação histórica da/na sociedade, e por sua vez no ambiente escolar. A aprendizagem é uma condição de processo de interação, portanto, de uma ação social, coletiva e participativa, ainda que este esteja isolado, afinal a magnitude desta aprendizagem resultante é um ato é social, dotado de representação, significado e pertencimento social. Ignorar estas condições de aprendizagem significativa é manter a condição hegemônica do poder sustentada na coerção e na verticalidade do ensino ainda presente no ambientes escolares.
Reflexão realizada em 29 de agosto de 2011.