Vivemos em tempos de grandes descobertas tecnológicas que certamente, influenciam os modos de se viver dos seres humanos na sociedade. As recorrentes dependências geradas pelos desígnios do capital têm determinado processos educacionais centralizados na produção sistemática de indivíduos aptos ao mercado de trabalho. No âmbito do ensino, sobretudo superior, OBSERVO tratativas delineadas que visam a continuação desta perspectiva servil de educação, o que POSSO compreender como processo de servilização o ser humano, dócil e alienado. Algo observado na elaboração e construção de diretrizes curriculares – politicas educacionais “para vender e alguém comprar”, ou seja, educação como mercadoria disponível. No que concernem as atividades sociais, PERCEBO e OBSERVO projetos sociais que se materializam as custas de justificativas de inclusão social, formação humana e do desenvolvimento de cidadania. Contudo, na obtenção de recursos para o desenvolvimento dos projetos sociais a grande maioria dos recursos dos projetos vão para uma esfera de absorção reducionista e o restante para - de fato - aquilo que se pressupôs inicialmente. Uma das alternativas possíveis de envolvimento social de todos os segmentos da sociedade se estabelece na atividade voluntariada, pois permite, ao oferecer atividades para todos os segmentos interessados, a ocorrência de uma convivência humanizada e reflexiva sobre a necessidade de reconhecer o outro como diferente e assim perceber outros saberes.
Reflexões de Eduardo Cartier
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Posicionamentos que direcionam minha práxis
Toda a luta histórica quer se desenvolvam no terreno político, no religioso, no filosófico ou noutro terreno ideológico qualquer, não são, na realidade, mais do que a expressão mais ou menos clara de lutas de classes sociais.
(Engels)
A Consciência é um Produto Social. São os seres humanos os produtores das suas representações, das suas ideias, todavia os seres humanos reais agentes, tais como são condicionados por um desenvolvimento determinado das suas forças produtivas e das relações que lhes correspondem.
(Marx)
A Indiferença opera poderosamente na história. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça, mas porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa agrupar nós que depois só a espada poderá cortar, deixa promulgar as leis que depois só a revolta fará anular, deixa exercer o poder a homens que depois só um motim poderá derrubar.
(Gramsci)
A educação é possível quando os envolvidos neste processo – aquele comumente chamado ensino/aprendizagem - compreendem sua real necessidade e a tornem significativa. Para isto, urge a consciência de suas colocações sociais e sua representação. Subsidiar o outro para que este tenha autonomia prática para exercer sua condição de ser humano em sociedade, e subsidiá-lo à reflexão e a ressignificação permitirá a busca incessante à transformação dos processos de produção e organização da sociedade. Isto é o que me faz educador.
(Eduardo Cartier)
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