quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Educação e o conhecimento: resgates e posicionamentos


“Ler uma história é tarefa muito árdua e delicada, pois esta carrega em suas entranhas todo o movimento e respirar de vidas; que entretecidas nos labores, lutas, dores e prazeres do cotidiano, foram definindo o tracejado de um espaço sem fronteiras, uma vez que suas margens se encontram e se perdem nas margens de outras histórias. Enganam-se os que, movidos por afoiteza e olhares limítrofes, reduzem a história a uma mera seqüência lógica de fatos, datas e/ou uma sucessão das conquistas do poder e dos atos de poder.”
(Lílian Blanck de Oliveira)

A idéia de produzir este breve texto é de trazer posicionamentos de alguns autores que discutem temática da educação e epistemologia, e de maneira sincrônica relacioná-la ou conflitá-la com vistas a uma reflexão dos caminhos da educação, seja ela formal ou não. Contrariando o posicionamento Schopenhauriano – afinal utilizo neste texto a peruca epistemológica por ele evidenciada – desenvolvo de maneira bastante pessoal a idéia de ter, buscar, ser, produzir um conhecimento plural, dialético, emancipatório e participativo. Para Cartier (2010) a pluralidade de formas de conhecimento, não simplesmente complementares, todavia reciprocamente desafiadoras, questionadoras, transformadoras e enriquecedoras permitem a aproximação da produção científica da realidade social. O conhecimento não se produz a partir de um simples reflexo do fenômeno, ele aparece para o ser humano a fim de desvendar o fenômeno, compreendê-lo, ressignificá-lo, de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas, desta forma o método para a produção do conhecimento assume um caráter fundamental (ANDERY e SÉRIO, 2000). Do ponto de vista; diretamente; da pesquisa Gamboa (2003) entende que o pesquisador não pode se limitar à utilização de instrumentos fechados, de quadros de categorias previamente definidas e de técnicas de análise de dados que levem ou não tratamento estatístico, entendendo que não se trata apenas da escolha de instrumentos e técnicas, também é selecionada uma determinada concepção de ciência e são escolhidos critérios diferenciados de rigor científico assim como um referencial teórico para interpretar os resultados. A educação e por sua vez a pesquisa deverá ser um dos eixos fundamentais de transformação da economia e do perfil produtivo de uma região, diante das atuais circunstancias e desafios (GADOTTI, 2000).
Portanto, a educação – seja ela no âmbito da pesquisa, extensão ou ensino -  quando discutida e operacionalizada despojada de ranços históricos deterministas, oferece possibilidades de transformação da realidade social em que a manutenção dos espaços – de poder e de relações de poder - seja uma mera condição coletivamente decidida aos anseios dos sujeitos.

Não sou aquilo que penso que sou,
e sim aquilo que você diz que sou,
mas não me importo, apenas me reconstruo”
(Eduardo Cartier)

Eduardo Cartier
30 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O NEMEF em evidencia!

O Grupo de Pesquisa NEMEF apresentou três trabalhos na XIII Semana Acadêmica da Educação Física “Transversalidade e Diálogos (Des)necessários”, II Encontro Cientifico do Curso de Educação Física na FURB/Blumenau elaborados a partir das discussões realizadas nos encontros de debates. Os temas apresentados foram no eixo temático Práticas Pedagógicas em Educação Física. Neste encontro os integrantes do grupo tiveram a oportunidade de apresentar suas idéias e discutir com outros pesquisadores acerca dos rumos metodológicos da Educação Física. O curso de Educação Física da UNIDAVI começa a expandir suas fronteiras e a partir disto se posicionar no cenário acadêmico no estado de Santa Catarina. O Grupo de Pesquisa é formado pelos professores Eduardo Cartier, Carolina Machado de Oliveira, Camila da Cunha Nunes e pelos acadêmicos Ângelo Rafael Araujo Aristides, Crislene Warmling, Cleusa Schreiber, Jeferson Vandresen, Daniela Kruger, Luana Vicentin, Eduardo Maximiano e Viviane Ulmann.
Participaram das discussões Cleusa Schreiber, Ângelo Rafael Araujo Aristides, Crislene Warmling, Eduardo Maximiano e Camila da Cunha Nunes.
Segue os trabalhos apresentados:
Autores: Crislene Warmling, Cleusa Schreiber, Eduardo Cartier.
Metodologias de Ensino em Educação Física: Concepção Histórica – Cultural.
Autores: Luana Vicentin, Jeferson Vandresen, Eduardo Maximiano, Carolina Machado de Oliveira.
Metodologias Tradicionais de Ensino Aprendizagem em Educação Física e a Alienação Social.
Autores: Ângelo Rafael Araujo Aristides, Daniela Kruger, Viviane Ulmann, Camila da Cunha Nunes.
A Educação Física Assistemática e Sistemática na Metodologia Histórico – Critica.
Prof.Eduardo Cartier (Coordenador da Semana Acadêmica) Eduardo Maximiano (NEMEF/UNIDAVI) Crislene Warmiling (NEMEF/UNIDAVI) Ângelo Rafael Araujo Aristides (NEMEF/UNIDAVI) e Prof. Júlio Nasário - UNIDAVI (Palestrante da Semana)
 Prof. Eduardo Cartier (Encerrando o Seminário)
Prof.Eduardo Cartier com os amigos colaboradores: Camila, De Toffol, Felipe Club, Pedro, Kellen, e Caio.
Prof. Eduardo Cartier com a Prof. Mestranda Fernanda Mello/UNIVILLE (Comissão Organizadora), Prof. Dra. Vania Biavatti/FURB (Palestrante) e a Prof. Mestranda Camila da Cunha Nunes/FURB (Comissão Organizadora Geral)