Historicamente a Educação Física vem buscando sua representatividade social com objetivos que direcionam sua práxis no âmbito da saúde, do movimento humano como forma de manifestação da expressão corporal, na melhor condição de saúde e qualidade de vida e inevitavelmente no conteúdo do esporte. Pensar o esporte e as formas de sua manifestação tem sido objeto de estudos vários pesquisadores ao longo do tempo, e com isto, as formas operacionalizá-lo no âmbito da realidade empírica.O esporte atualmente se caracteriza como um fenômeno social de extrema relevância para a formação integral e humanizadora. Contudo, a utilização tendenciosa do fenômeno esportivo caracteriza muitas vezes os aspectos mercantilistas e reprodutivos da sociedade hodierna (CARTIER e ZOBOLI, 2011). O esporte e seus desígnios – que ora podem podemos entender naturalizados, ora como atividade humana socialmente produzida – oportuniza a população, a espacialização da Educação Física nos mais diversos meios de comunicação, o que possibilita à categoria uma visibilidade importante para a relação social e para a condição de pertencimento inicialmente comentada.
Reflexões de Eduardo Cartier
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- As relações de poder no ensino
- Pensando a Educação Física na atualidade!
- O Orelha Seca!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Educação Significativa
Professor Eduardo Cartier desenvolveu neste final de semana a disciplina de Atividade Física e Saúde para a Pós Graduação Lato Sensu da CENSUPEG. A temática sobre as questões éticas na Educação Física foram discutidas com muita propriedade pelos professores que realizam a especialização. O que mostra o compromisso com a formação e com a categoria. Estas reflexões permitem o desenvolvimento de uma Educação Física crítica e compromissada com a sociedade.
Viva a Educação Física!
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Pensando a ação voluntária
Pensando em uma ação coletiva no âmbito da Educação Física, imagino a possibilidade de desenvolver a práxis no paradigma de ações sociais e políticas que permita aos indivíduos de diferentes camadas sociais se articularem em cenários distintos a fim de garantir o acesso as condições materiais de existência, ainda que isto se caracterize como uma pequena parcela de contribuição a sociedade, haja vista, o sistema econômico vigente. A ação voluntaria, portanto, se torna uma ferramenta de grande valia, necessária e possível para a construção de princípios e valores comuns aos interesses da coletividade. Destinar parte do seu tempo a estas ações, certamente, favorece ao ser humano a compreensão do altruísmo e da necessidade do outro na construção de outras formas de se pensar e conceber o mundo. Desta forma, façamos alguma coisa boa e útil sociedade e ao próximo. Seja voluntário....
Em busca de uma Educação Física significativa
No dia 28/09 o Prof. Eduardo Cartier ministrou aos professores da E.B.M. Machado de Assis a palestra sobre a Importância da Educação Física escolar, na abordagem sinalizou a dificuldade de compreender a educação de maneira geral. Localizar a Educação Física neste sistema educativo, segundo Cartier, é uma tarefa difícil e complexa, contudo evidencia que se o ensino for significativo ao contexto do educando a aprendizagem terá grande representação.
Na foto Eduardo ministrando a palestra.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Percorrendo caminhos...
Iniciou nesta semana, na noite de terça-feira, 20 de setembro, no Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE, a Semana de Educação Física, evento que se estende até quinta-feira, dia 22, com debates e palestras ministrados por estudiosos da área que integram o corpo docente de outras instituições de ensino superior.
Após a abertura oficial do evento realizada pelo reitor da UNIFEBE, Günther Lother Pertschy, ao lado do coordenador do curso de Educação Física, João Derli de Souza Santos e o presidente do Centro Acadêmico Corpo e Mente, Cleiton Schmidt, o Prof. Dr. Eduardo Cartier, docente da Universidade Regional de Blumenau – FURB e Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí – UNIDAVI, deu início aos debates ministrando palestra sobre: "Educação Física e Atividade Docente: o Contexto Escolar". Em sua argüição Eduardo percorreu as seguintes temáticas: A Educação Física escolar e suas invisibilidades; Formação em Educação Física; a realidade manifesta da Educação Física.
Na foto: Eduardo Cartier, Günther Lother Pertschy, João Derli de Souza Santos e Cleiton Schmidt. Créditos: Suelen Cerbaro. Publicado por: Assessoria de Comunicação Social.
*Texto baseado em publicação postada no sítio da UNIFEBE no dia 20/09/2011. Disponível em: <http://www.unifebe.edu.br/07_noticias/ver_noticia.php?not=4304>.
domingo, 4 de setembro de 2011
Ubuntu....
Certa vez um antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo na África e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta para casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria dar lições ou ensinar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva. Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, colocou tudo em um cesto bonito com laço de fita e tudo e o pôs debaixo de uma árvore. Depois chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam dentro. As crianças se posicionaram na linha demarcada que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes. O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo.
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Caminhos trilhados
A Revista ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO torna público mais um número de sua coleção. O foco central da produção foi desenvolvido sob coordenação dos professores Adolfo Ramos Lamar e Ernesto Jacob Keim, ocupando-se da temática Filosofia, Epistemologia e Educação. O núcleo onde estão ancoradas as pesquisas dos professores Adolfo e Lamar, sua interlocução com os pares em outros espaços de investigação e respostas várias às chamadas da Revista para publicação temática, adensam a discussão ora apresentada.
Em razão do alcance e dos interesses de conhecimento que atinge, outras sessões também compõem cada número, cuidadosas quanto ao fluxo temático, a continuidade, o interesse e a chancela de leitores e autores. Em destaque desta vez, situam-se as sessões Práticas Pedagógicas e Ensaio. Atentando ainda para as informações editoriais e as propostas temáticas dos próximos números, desejo a todos uma boa leitura!
Neide de Melo Aguiar Silva
Editora
Editora
Com o texto REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, os professores Eduardo Cartier, Lilian Blanck de Oliveira e a acadêmica Camila da Cunha Nunes, da Universidade Regional de Blumenau, trazem para essa coletânea a perspectiva das políticas públicas como planejamentos de desenvolvimento no âmbito regional e possibilidade de debater diferentes causas e decorrências da distribuição de renda e bens produzidos pelos humanos. Os autores trazem para o debate o papel da educação, como processo interdisciplinar, que envolve perspectivas epistêmicas e que devem estar atreladas a uma dimensão histórica, para identificar a natureza da ciência e dos conhecimentos contextualizados no tempo e no espaço.
Boa leitura!
Adolfo Ramos Lamar
Ernesto Jacob Keim
*Texto retirado da apresentação do Dossiê ATOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO - PPGE/ME FURB ISSN 1809-0354 v. 6, n. 2, p. 257-261, mai./ago. 2011.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A Educação e as atividades sociais
Vivemos em tempos de grandes descobertas tecnológicas que certamente, influenciam os modos de se viver dos seres humanos na sociedade. As recorrentes dependências geradas pelos desígnios do capital têm determinado processos educacionais centralizados na produção sistemática de indivíduos aptos ao mercado de trabalho. No âmbito do ensino, sobretudo superior, OBSERVO tratativas delineadas que visam a continuação desta perspectiva servil de educação, o que POSSO compreender como processo de servilização o ser humano, dócil e alienado. Algo observado na elaboração e construção de diretrizes curriculares – politicas educacionais “para vender e alguém comprar”, ou seja, educação como mercadoria disponível. No que concernem as atividades sociais, PERCEBO e OBSERVO projetos sociais que se materializam as custas de justificativas de inclusão social, formação humana e do desenvolvimento de cidadania. Contudo, na obtenção de recursos para o desenvolvimento dos projetos sociais a grande maioria dos recursos dos projetos vão para uma esfera de absorção reducionista e o restante para - de fato - aquilo que se pressupôs inicialmente. Uma das alternativas possíveis de envolvimento social de todos os segmentos da sociedade se estabelece na atividade voluntariada, pois permite, ao oferecer atividades para todos os segmentos interessados, a ocorrência de uma convivência humanizada e reflexiva sobre a necessidade de reconhecer o outro como diferente e assim perceber outros saberes.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Posicionamentos que direcionam minha práxis
Toda a luta histórica quer se desenvolvam no terreno político, no religioso, no filosófico ou noutro terreno ideológico qualquer, não são, na realidade, mais do que a expressão mais ou menos clara de lutas de classes sociais.
(Engels)
A Consciência é um Produto Social. São os seres humanos os produtores das suas representações, das suas ideias, todavia os seres humanos reais agentes, tais como são condicionados por um desenvolvimento determinado das suas forças produtivas e das relações que lhes correspondem.
(Marx)
A Indiferença opera poderosamente na história. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça, mas porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa agrupar nós que depois só a espada poderá cortar, deixa promulgar as leis que depois só a revolta fará anular, deixa exercer o poder a homens que depois só um motim poderá derrubar.
(Gramsci)
A educação é possível quando os envolvidos neste processo – aquele comumente chamado ensino/aprendizagem - compreendem sua real necessidade e a tornem significativa. Para isto, urge a consciência de suas colocações sociais e sua representação. Subsidiar o outro para que este tenha autonomia prática para exercer sua condição de ser humano em sociedade, e subsidiá-lo à reflexão e a ressignificação permitirá a busca incessante à transformação dos processos de produção e organização da sociedade. Isto é o que me faz educador.
(Eduardo Cartier)
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A Educação e o conhecimento: resgates e posicionamentos
“Ler uma história é tarefa muito árdua e delicada, pois esta carrega em suas entranhas todo o movimento e respirar de vidas; que entretecidas nos labores, lutas, dores e prazeres do cotidiano, foram definindo o tracejado de um espaço sem fronteiras, uma vez que suas margens se encontram e se perdem nas margens de outras histórias. Enganam-se os que, movidos por afoiteza e olhares limítrofes, reduzem a história a uma mera seqüência lógica de fatos, datas e/ou uma sucessão das conquistas do poder e dos atos de poder.”
(Lílian Blanck de Oliveira)
A idéia de produzir este breve texto é de trazer posicionamentos de alguns autores que discutem temática da educação e epistemologia, e de maneira sincrônica relacioná-la ou conflitá-la com vistas a uma reflexão dos caminhos da educação, seja ela formal ou não. Contrariando o posicionamento Schopenhauriano – afinal utilizo neste texto a peruca epistemológica por ele evidenciada – desenvolvo de maneira bastante pessoal a idéia de ter, buscar, ser, produzir um conhecimento plural, dialético, emancipatório e participativo. Para Cartier (2010) a pluralidade de formas de conhecimento, não simplesmente complementares, todavia reciprocamente desafiadoras, questionadoras, transformadoras e enriquecedoras permitem a aproximação da produção científica da realidade social. O conhecimento não se produz a partir de um simples reflexo do fenômeno, ele aparece para o ser humano a fim de desvendar o fenômeno, compreendê-lo, ressignificá-lo, de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas, desta forma o método para a produção do conhecimento assume um caráter fundamental (ANDERY e SÉRIO, 2000). Do ponto de vista; diretamente; da pesquisa Gamboa (2003) entende que o pesquisador não pode se limitar à utilização de instrumentos fechados, de quadros de categorias previamente definidas e de técnicas de análise de dados que levem ou não tratamento estatístico, entendendo que não se trata apenas da escolha de instrumentos e técnicas, também é selecionada uma determinada concepção de ciência e são escolhidos critérios diferenciados de rigor científico assim como um referencial teórico para interpretar os resultados. A educação e por sua vez a pesquisa deverá ser um dos eixos fundamentais de transformação da economia e do perfil produtivo de uma região, diante das atuais circunstancias e desafios (GADOTTI, 2000).
Portanto, a educação – seja ela no âmbito da pesquisa, extensão ou ensino - quando discutida e operacionalizada despojada de ranços históricos deterministas, oferece possibilidades de transformação da realidade social em que a manutenção dos espaços – de poder e de relações de poder - seja uma mera condição coletivamente decidida aos anseios dos sujeitos.
“Não sou aquilo que penso que sou,
e sim aquilo que você diz que sou,
mas não me importo, apenas me reconstruo”
(Eduardo Cartier)
Eduardo Cartier
30 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
O NEMEF em evidencia!
O Grupo de Pesquisa NEMEF apresentou três trabalhos na XIII Semana Acadêmica da Educação Física “Transversalidade e Diálogos (Des)necessários”, II Encontro Cientifico do Curso de Educação Física na FURB/Blumenau elaborados a partir das discussões realizadas nos encontros de debates. Os temas apresentados foram no eixo temático Práticas Pedagógicas em Educação Física. Neste encontro os integrantes do grupo tiveram a oportunidade de apresentar suas idéias e discutir com outros pesquisadores acerca dos rumos metodológicos da Educação Física. O curso de Educação Física da UNIDAVI começa a expandir suas fronteiras e a partir disto se posicionar no cenário acadêmico no estado de Santa Catarina. O Grupo de Pesquisa é formado pelos professores Eduardo Cartier, Carolina Machado de Oliveira, Camila da Cunha Nunes e pelos acadêmicos Ângelo Rafael Araujo Aristides, Crislene Warmling, Cleusa Schreiber, Jeferson Vandresen, Daniela Kruger, Luana Vicentin, Eduardo Maximiano e Viviane Ulmann.
Participaram das discussões Cleusa Schreiber, Ângelo Rafael Araujo Aristides, Crislene Warmling, Eduardo Maximiano e Camila da Cunha Nunes.
Segue os trabalhos apresentados:
Autores: Crislene Warmling, Cleusa Schreiber, Eduardo Cartier.
Metodologias de Ensino em Educação Física: Concepção Histórica – Cultural.
Participaram das discussões Cleusa Schreiber, Ângelo Rafael Araujo Aristides, Crislene Warmling, Eduardo Maximiano e Camila da Cunha Nunes.
Segue os trabalhos apresentados:
Autores: Crislene Warmling, Cleusa Schreiber, Eduardo Cartier.
Metodologias de Ensino em Educação Física: Concepção Histórica – Cultural.
Autores: Luana Vicentin, Jeferson Vandresen, Eduardo Maximiano, Carolina Machado de Oliveira.
Metodologias Tradicionais de Ensino Aprendizagem em Educação Física e a Alienação Social.
Metodologias Tradicionais de Ensino Aprendizagem em Educação Física e a Alienação Social.
Autores: Ângelo Rafael Araujo Aristides, Daniela Kruger, Viviane Ulmann, Camila da Cunha Nunes.
A Educação Física Assistemática e Sistemática na Metodologia Histórico – Critica.
A Educação Física Assistemática e Sistemática na Metodologia Histórico – Critica.
Prof.Eduardo Cartier (Coordenador da Semana Acadêmica) Eduardo Maximiano (NEMEF/UNIDAVI) Crislene Warmiling (NEMEF/UNIDAVI) Ângelo Rafael Araujo Aristides (NEMEF/UNIDAVI) e Prof. Júlio Nasário - UNIDAVI (Palestrante da Semana)
Prof. Eduardo Cartier (Encerrando o Seminário)
Prof.Eduardo Cartier com os amigos colaboradores: Camila, De Toffol, Felipe Club, Pedro, Kellen, e Caio.
Prof. Eduardo Cartier com a Prof. Mestranda Fernanda Mello/UNIVILLE (Comissão Organizadora), Prof. Dra. Vania Biavatti/FURB (Palestrante) e a Prof. Mestranda Camila da Cunha Nunes/FURB (Comissão Organizadora Geral)
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Considerações Iniciais: contexto de vivência
Enquanto professor de Educação Física – de fato – educador por sua vez, portanto membro desta sociedade civil desenvolve a Educação Física de maneira a assegurar a perspectiva do sujeito autônomo e defensor de melhores condições de vida para a população. Desta forma, a criticidade e a reflexão permeiam sua concepção de práxis pedagógica e humana na evidencia de constituir uma sociedade pensante e participativa. As mais diversas estratégias de ensino estudadas e operacionalizadas no âmbito da práxis permitem a transformação radical desta sociedade excludente e determinista em pactua da idéia de uma construção de um sujeito cognoscente e reflexivo. Compreende que somente com a participação coletiva e voluntária poderemos desenvolver condições aos nossos educandos – e a nós envolvidos - de uma consciência crítica acerca do mundo e da relação do trabalho que atualmente se desenvolve de maneira alienante e desumana. Neste sentido a idéia é de contribuir para este processo de consciência crítica contra a hegemonia excludente que prioriza as relações de poder nos embates sociais.
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